terça-feira, 24 de maio de 2011

sábado, 19 de março de 2011


O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi um movimento artístico da chamada vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em 1915 durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado Cabaret Voltaire. Formado por um grupo de escritores, poetas e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar alemão, liderados por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp.

Embora a palavra dada em francês signifique cavalo de brinquedo, sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê). Para reforçar esta ideia foi estabelecido o mito de que o nome foi escolhido aleatoriamente, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter anti-racional do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra Mundial e aos padrões da arte estabelecida na época. Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver, Nova York e Paris. Muitos de seus seguidores deram início posteriormente ao surrealismo e seus parâmetros influenciam a arte até hoje.

Guernica - Picasso

Guernica é um painel pintado por Pablo Picasso em 1937 por ocasião da Exposição Internacional de Paris. Foi exposto no pavilhão da República Espanhola. Medindo 350 por 782 cm, esta tela pintada a óleo é normalmente tratada como representativa do bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães, apoiando o ditador Francisco Franco. Actualmente está no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid.



A pintura foi feita com o uso das cores preto e branco - algo que demonstrava o sentimento de repúdio do artista ao bombardeio da cidadezinha espanhola. Claramente em estilo cubista, Picasso retrata pessoas, animais e edifícios nascidos pelo intenso bombardeio da força aérea alemã (Luftwaffe), já sob o controle de Hitler, aliado de Francisco Franco.

Morando em Paris, o artista soube dos fatos desumanos e brutais através de jornais - e daí supõe-se que tenha saído a inspiração para a retratação monocromática do fato.

Sua composição retrata as figuras ao estilo dos frisos dos templos gregos, através de um enquadramento triangular das mesmas. O posicionamento diagonal da cabeça feminina, olhando para a esquerda, remete o observador a dirigir também seu olhar da direita para a esquerda, até o lampião trazido ainda aceso sobre um braço decepado e, finalmente, à representação de uma bomba explodindo.

Esse quadro foi feito também com o objetivo de passar para os que vissem, o que ele estava sentindo, um vazio por dentro de si, um conflito, uma guerra consigo mesmo buscando resposta para sua vida amorosa , e toda vez que ele via o quadro, pensava consigo mesmo, será que o meu problema é maior que essa guerra, ou tem mais importância para os outros, e naquele momento ele conseguia esquecer. O que para nós demonstra uma grande preocupação por parte do autor do mesmo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Video da História do Cinema

O Expressionismo


O expressionismo foi um movimento cultural de vanguarda surgido na Alemanha nos primórdios do século XX, de indivíduos que estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que na sua exteriorização, projetando na obra de arte uma reflexão individual e subjetiva. Ou seja, a obra de arte é reflexo direto do mundo interior do artista expressionista.

O expressionismo plasmou-se num grande número de campos: arquitetura, artes plásticas, literatura, música, cinema, teatro, dança, fotografia, etc. A sua primeira manifestação foi no terreno da pintura, ao mesmo tempo que o fauvismo francês, fato que tornaria ambos movimentos artísticos nos primeiros expoentes das chamadas "vanguardas históricas". Mais que um estilo com características próprias comuns foi um movimento heterogêneo, uma atitude e uma forma de entender a arte que aglutinou diversos artistas de tendências variadas e diferente formação e nível intelectual. Surgido como reação ao impressionismo, frente ao naturalismo e o caráter positivista deste movimento de finais do século XIX os expressionistas defendiam uma arte mais pessoal e intuitiva, onde predominasse a visão interior do artista –a "expressão"– frente à plasmação da realidade –a "impressão"–.

O expressionismo costuma ser entendido como a deformação da realidade para expressar mais subjetivamente a natureza e o ser humano, dando primazia à expressão dos sentimentos mais que à descrição objetiva da realidade. Entendido desta forma, o expressionismo é extrapolável a qualquer época e espaço geográfico. Assim, com frequência qualificou-se de expressionista a obra de diversos autores como Matthias Grünewald, Pieter Brueghel, o Velho, El Greco ou Francisco de Goya. Alguns historiadores, para o distinguir, escrevem "expressionismo" –em minúsculas– como termo genérico e "Expressionismo" –em maiúsculas– para o movimento alemão



sábado, 8 de janeiro de 2011

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Alexandre Gustave Eiffel


Gustave Eiffel nasceu a 15 de Dezembro de 1832, em Dijon, França. Completou o seu curso de Engenharia Química em Paris, em 1855. Iniciou a sua carreira numa empresa belga de construção de caminhos de ferro. Aos 26 anos, Gustave Eiffel dirigiu o seu primeiro grande trabalho construindo a ponte ferroviária de Bordéus. Gustave Eiffel foi um dos grandes génios da engenharia, o seu nome está associado ao mais importante monumento de Paris -Torre Eiffel e à Estátua da Liberdade, projectada pelo escultor Frédéric Auguste Bartholdi. Depois da construção da Torre, Eiffel dedicou-se a estudos científicos nos campos de meteorologia, radiotelegrafia e aerodinâmica. Faleceu em 27 de Dezembro de 1923.


Gustave Eiffel em Portugal

Gustave Eiffel veio para Portugal onde teve uma grande actividade por circunstância do grande crescimento do caminho-de-ferro, deixando numerosos testemunhos do seu talento. Entre 1875 e 1882, trabalhou um pouco por todo o país, a Norte do Tejo, nas linhas do Leste, Norte, Minho, Douro e Beira Alta. Na Linha do Minho construiu as pontes do Cávado, Neiva, Lima e Âncora. Na Linha do Douro, os viadutos do Tâmega e Vila Meã. A Ponte D. Maria, no Porto, deu grande prestígio a Eiffel pelo facto de ter sido construída a 62 metros de altura e num local de grande profundidade e que, por via disso, impossibilitava qualquer apoio intermédio.


Ponte D. Maria (Porto)


Ponte Eiffel (Viana do Castelo)



Destacam-se os projectos:

Galeria das Máquinas para a Exposição Universal de Paris (1867).

Viaduto de Garabit (1882), sobre o rio Truyère, no sul de França, considerada a ponte mais alta do mundo, na sua época, com 120m de altura.

O duomo do observatório de Nice.

A Ponte de D. Maria Pia na cidade do Porto.

Ponte dupla de Viana do Castelo em Portugal.

Ponte de Triana em Sevilha, Espanha.

O Palácio de Ferro em Luanda, Angola.

A Casa de Ferro em Maputo, Moçambique.

Das suas construções mais conhecidas, salienta-se a estrutura metálica da Estátua da Liberdade, em Nova Iorque (1886) e a Torre Eiffel.



Estátua da Liberdade

A Estátua da Liberdade foi um presente da França aos Estados Unidos para comemorar o centenário de sua independência. Inaugurada em 1886, foi projectada pelo escultor Frédéric Auguste Bartholdi e contou com a assistência de Gustave Eiffel. Tem 307 pés (46m) de altura e tem na sua composição 63 000 toneladas de ferro forjado.




Torre Eiffel

A torre Eiffel em Paris

A Torre Eiffel foi construída entre 1887 e 1889, em Paris, para a Exposição Universal de 1889. Converteu-se no símbolo da capital francesa. Actualmente possui 325 metros (adicionada a altura das antenas que possui). Na época de sua construção tinha aproximadamente 7 300 toneladas de ferro e hoje em dia tem aproximadamente 10 000 toneladas.

Foi oficialmente inaugurada em 31 de Março de 1889. Só perdeu o status da m

ais alta construção do mundo em 1930 para a construção do prédio da Chrysler em Nova York.

A torre possui três andares. Na base foram usados cimento e aço. Os quatro pilares possuem quatro metros de cimento. Possui arcos ligando os quatro pilares instalados a 39 metros acima do solo. O primeiro andar fica a 57 metros acima do solo e pode suportar a presença de 3 000 pessoas ao mesmo tempo. O segundo andar fica a 115 metros acima do solo e suporta a presença de 1 600 pessoas. O terceiro andar fica a

276 metros acima do solo e suporta 400 pessoas.